Sabe quando você se interessa por alguém e quer fazer de tudo para essa pessoa te notar? É, às vezes, tenho essa necessidade. Mas isso não é o pior sobre mim, a pior parte das minhas características é que, na maioria das vezes, pouco tempo depois de alcançar o objetivo e chamar a atenção da pessoa que me interessava, eu me desinteresso.
É tudo muito estranho, pois eu sempre quis encontrar o "homem da minha vida", mas toda vez que aparece alguém que parece querer ser esse homem, eu, depois de pouco tempo de convivência, encontro mil defeitos para colocar nele.
Tenho a impressão de que serei aquela senhora excêntrica que devora livros, conhece o mundo, tem mil compromissos e, no fim do dia, vai para uma casa sombria cuidar dos seus 7 gatos.
Não é que não acredite no amor, é que o amor está desacreditado. Não é que não sinta vontade de ter alguém ao meu lado para envelhecer junto comigo, é que não sei se conseguiria achar alguém sem nenhum defeito que me incomode. Quando não me magoo, sou eu quem magoa.
Sei que "o problema não é você..." já está mais do que clichê, mas é a pura realidade. O problema SOU EU. Sou eu que sempre encontro um jeito de me distanciar e de encontrar todos os defeitos possíveis nas pessoas. Sou eu que não estou preparada psicologicamente para ter um cara grudado em mim 24h/dia. Sou eu que não quero abdicar de NADA da minha vida por causa de uma pessoa. Sou eu que quero viver e, desde que não me atrapalhe, poder ter alguém que goste das mesmas coisas que eu. Sou eu que gosto de ter milhões de compromissos, não dar satisfação para ninguém e, muito menos, depender dessa pessoa.
Sou eu que sou amarga o suficiente para achar que nada vai ser bom, nada vai ser legal, nada vai ser perfeito. Sou eu que não acredito que um dia acharei o meu Fitzwilliam Darcy* e, com ele, apenas com ele, serei feliz.
*Leia "Orgulho e Preconceito", Jane Austen.
É tudo muito estranho, pois eu sempre quis encontrar o "homem da minha vida", mas toda vez que aparece alguém que parece querer ser esse homem, eu, depois de pouco tempo de convivência, encontro mil defeitos para colocar nele.
Tenho a impressão de que serei aquela senhora excêntrica que devora livros, conhece o mundo, tem mil compromissos e, no fim do dia, vai para uma casa sombria cuidar dos seus 7 gatos.
Não é que não acredite no amor, é que o amor está desacreditado. Não é que não sinta vontade de ter alguém ao meu lado para envelhecer junto comigo, é que não sei se conseguiria achar alguém sem nenhum defeito que me incomode. Quando não me magoo, sou eu quem magoa.
Sei que "o problema não é você..." já está mais do que clichê, mas é a pura realidade. O problema SOU EU. Sou eu que sempre encontro um jeito de me distanciar e de encontrar todos os defeitos possíveis nas pessoas. Sou eu que não estou preparada psicologicamente para ter um cara grudado em mim 24h/dia. Sou eu que não quero abdicar de NADA da minha vida por causa de uma pessoa. Sou eu que quero viver e, desde que não me atrapalhe, poder ter alguém que goste das mesmas coisas que eu. Sou eu que gosto de ter milhões de compromissos, não dar satisfação para ninguém e, muito menos, depender dessa pessoa.
Sou eu que sou amarga o suficiente para achar que nada vai ser bom, nada vai ser legal, nada vai ser perfeito. Sou eu que não acredito que um dia acharei o meu Fitzwilliam Darcy* e, com ele, apenas com ele, serei feliz.
*Leia "Orgulho e Preconceito", Jane Austen.
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