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Mostrando postagens de agosto, 2018

Poderia ser uma prosa sobre suicídio...

Abro os olhos. A luz do sol entrava no meu quarto pelas frestas da cortina. Malditas frestas. Abro a cortina por inteiro, me sinto o próprio Drácula ao encarar o sol. Olho para o relógio, 06 horas, em ponto. Nem um minuto a mais, nem a menos. Faltam 35 minutos para o despertador tocar. Aparentemente, meu relógio biológico - e isso existe?! - se adaptou à necessidade de acordar cedo, quando se vive num mundo capitalista. Ou  talvez sejam só aquelas frestas na cortina. Malditas frestas! Respirei fundo e pus em prática todos os hábitos de higiene pessoal que se fazem necessários às 06h05. Saí do banho, escovei os dentes. Lembrei da cortina, das malditas frestas e daquela luz que invadiu meu quarto, tentando fazer com que o dia seja bom - até parece! -, passei protetor solar no rosto e nas mãos. Olhei-me no espelho. Talvez devesse passar base e corretivo para esconder a cara de quem havia chorado madrugada a dentro. Ignorei as olheiras e liguei a cafeteira. Enquanto minha pequena