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Mostrando postagens de julho, 2015

(De)(coração)

Ei, como você vai? Estou melhor agora, obrigada. Deixa eu te dizer uma coisa? Quero estar com você em todos os momentos. Sendo eles bons ou ruins. Pode me chamar para cada festa, cada noite à toa, cada sorriso idiota, cada lágrima, cada momento de dor, tristeza e sofrimento. Pode me chamar sempre que você quiser. Sempre que precisar de uma companhia, para qualquer coisa, estarei aqui. Tenho uma ideia, podemos montar um balão, juntar milhões de bexigas coloridas e pipas e voar por aí. Topo ir para qualquer lugar, desde que esteja com você. Ei, só quero deixar claro que, com você, eu iria para qualquer lugar do universo a qualquer momento... Outra coisa: se algum dia estiver ruim, meio cinza, meio estranho, é só dar um grito que te ajudo a decorá-lo na mesma hora, nada que um pouco de fita colorida não resolva. Tá bom? Posso parecer meio maluca, meio excêntrica, às vezes, mas é que, na verdade, sou só eu mesma, sendo um pouco Alice. Além disso, quanto mais feliz, mais maluca...

Bendita/Maldita saudade

Saudade. Merda. Saudade é uma merda. Uma merda porque toda hora te dá um nó na cabeça com pensamentos idiotas, te dá um nó na garganta com sentimentos presos, te dá um nó de lágrimas que você não consegue despejar. Saudade só serve para saber que você deseja algo que não pode ter no momento. Existem níveis de saudade. Existe a saudade "tô com saudade, mas tá de boa", existe a saudade "tô com saudade, mas vou sobreviver", existe a saudade "tô com muita saudade" e existe a saudade "acho que vou morrer até o dia de te reencontrar". E é através desses níveis que você percebe o quanto se tornou dependente da pessoa. Caso você se encaixe no último estágio da saudade, pode ter certeza que, pra você, só vai existir essa pessoa durante um bom tempo na sua vida. A saudade nos mostra o quanto dói ter alguém que você ama distante. Sei que é meio clichê, mas os minutos parecem horas, as horas parecem anos... O dia do tão esperado reencontro parece nunca

Carta a Eros

Eros, te escrevo essa carta para pedir-lhe um favor, talvez o maior de todos. Nunca tinha escrito-lhe algo, pois nunca achei necessário, contudo, dessa vez, as coisas parecem estar dando certo, parecem estar funcionando, parecem estar caminhando para um "happy end". Eu nunca tinha visto as coisas darem tão certo para mim no âmbito amoroso antes. E, me conhecendo do jeito que me conheço, sei que sou do tipo que, quando as coisas começam a funcionar, fujo, me esquivo, me escondo... Filho de Afrodite, te imploro, não me permita desistir, não dessa vez, não agora. Peço que me dê esperança, força, expectativa e perseverança o suficiente para acreditar nisso tudo, nessa felicidade, nessa história de amor. Tenho medo de tudo o que está acontecendo ser precipitado, tenho medo de estar deixando-me levar pelas borboletas no estômago. Mas, se eu não deixar que elas me levem, nunca saberei realmente o efeito da tal paixão, não é mesmo? Para saber como funciona isso tudo, devo dei

Expectativas

Uma vez me disseram que devemos criar porcos ao invés de expectativas, porque, se nada der certo, pelo menos você tem bacon... Por tempos, estava acreditando fielmente nesse ditado de rede social. Mas o fato é que, após meses (ou anos) sem criar expectativas, ser racional torna-se entendiante. Não ter esperanças, não acreditar em alguma coisa, não ter nada que te faça suspirar, nem suar frio e, muito menos, sentir borboletas no estômago perde a graça com o tempo. Algumas coisas nessa história de não criar expectativas são boas. Afinal, você pode curtir com alguém, com alguéns ou, até mesmo, com a solidão, basta você querer. E, sim, a solidão pode ser algo extremamente acolhedor e interessante, principalmente se você estiver precisando se reencontrar, se redescobrir. Mas, depois de algum tempo, depois de você já ter se reencontrado, algumas coisas fazem muita falta. Você começa a sentir falta de algo que te tire dessa estabilidade, alguém que te tire do chão, que te leve nas nuvens e