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Mostrando postagens de abril, 2015

Pseudo-poética

Por que fazer poesia? O que é poesia? Não basta a poesia falar sobre amor, Isso não resume a vida. A poesia deve falar da margem, Deve falar do céu, da terra, daquilo que é ou não sagrado, daquilo que é profano. A poesia deve falar das dores, da mágoa, da angústia... Deve falar da melancolia. Ah, a melancolia... Deve falar do mato, do ar, dos pássaros, das fezes da vaca... Fezes? Da merda da vaca! De tudo aquilo que é escória. Deve também falar do amor, mas, principalmente, do desamor. Deve falar das necessidades fisiológicas, do sexo, do fato de sermos ninfomaníacos, ou não. Da sociopatia alheia, das insanidades, da realidade, bonita ou não. A poesia deve falar da vida, ou melhor, a poesia é a vida... Do jeito que ela é, sem falsidade poética. Apenas real. Apenas vida.