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Mostrando postagens de março, 2021

Um manifesto em favor dos sebos

Nunca tinha parado para pensar há quanto tempo frequento livrarias. Lembro de, na infância, ir à biblioteca municipal e pegar alguns livros. Só que de começar a ir às livrarias, eu não me lembro. Mas é engraçado, porque, ao mesmo tempo, tenho muitas recordações da minha mãe me dando gibis da turma da Mônica quando eu era mais nova. Lembro inclusive da livraria em que ela comprava. Quando me tornei adolescente, lembro da minha mãe dizendo que ia comprar meus livros da escola num “sebo”. Mas que diabos é isso?! Foi quando ela me disse que era uma livraria que vendia livros usados. E, na verdade, era exatamente a mesma livraria que ela comprava aqueles meus gibis que eu gostava tanto. Sempre soube que meus gibis e meus livros eram usados, mas nunca soube que as livrarias que vendiam livros de segunda mão tinham outro nome. Hoje, posso dizer que sou super adepta dos sebos. Uma seguidora incontestável. A maior parte dos meus livros são usados, até porque eu decidi ser classicista, né?  Ante