Era um dia de férias como outro qualquer, uma segunda-feira ensolarada, um daqueles dias que você tem prazer em acordar. O céu estava perfeitamente azul, nenhuma nuvem ousava estragar aquela manhã de segunda.
Um passeio pelo parque cairia bem, e foi o que fiz. Levantei e convidei todos para um divertido passeio no parque. Minha família inteira aceitou de primeira. Era o dia perfeito para colocarmos o papo em dia e esquecer da pesada correria do dia-a-dia, o dia perfeito para sermos a família que não conseguíamos ser há séculos.
Fomos, e o lugar estava bem cheio, mas nada nos incomodava. Outras famílias tiveram a mesma ideia que nós, e isso era maravilhoso. Crianças brincando, pessoas conversando, rindo, tocando violão, se divertindo.
E comecei a ouvir de longe uma voz conhecida, parecia impossível, não ouvia aquela voz há anos. E, de repente, a voz estava atrás de mim: "Ana", chamou. Olhei. E o que parecia impossível se concretizou. Era você! E, apressadamente, perguntei: "Quando você voltou?".
Não fazia sentido nenhum, meu melhor amigo de infância e namorado da adolescência tinha voltado da França e eu nem sabia. Tínhamos perdido o contato, é claro. Mas te rever, depois de 10 anos, me fazia a pessoa mais feliz do mundo. Você conseguia ser mais lindo do que eu lembrava, cabelo nos ombros, barba e a voz suave como sempre, a voz mais perfeita que eu já tinha escutado em toda minha vida.
Você chamou seus pais para ficarmos todos juntos, do mesmo jeito que tinha sido há anos, conversamos por horas e eu pedi "Canta, por favor!". E, claro, a resposta foi "só se você cantar comigo", como eu podia recusar? Até porque você pediu minha mãe para escolher uma música, e ela escolheu a minha música preferida.
Cantamos em dueto, como se estivéssemos falando o que estávamos sentindo. E era exatamente isso! Nós sabíamos que aquilo que estávamos cantando era o que queríamos falar um para o outro depois de tanto tempo longe.
E depois de 2 anos do nosso reencontro continuamos juntos. E (nem posso acreditar!) amanhã é domingo, o nosso domingo. Às 11h da manhã estarei entrando na Igreja, vestida de branco, cantando, mais uma vez, um dueto de "Pra Sonhar" com você.
E aí, estaremos juntos, "indo sem data pra voltar".
Um passeio pelo parque cairia bem, e foi o que fiz. Levantei e convidei todos para um divertido passeio no parque. Minha família inteira aceitou de primeira. Era o dia perfeito para colocarmos o papo em dia e esquecer da pesada correria do dia-a-dia, o dia perfeito para sermos a família que não conseguíamos ser há séculos.
Fomos, e o lugar estava bem cheio, mas nada nos incomodava. Outras famílias tiveram a mesma ideia que nós, e isso era maravilhoso. Crianças brincando, pessoas conversando, rindo, tocando violão, se divertindo.
E comecei a ouvir de longe uma voz conhecida, parecia impossível, não ouvia aquela voz há anos. E, de repente, a voz estava atrás de mim: "Ana", chamou. Olhei. E o que parecia impossível se concretizou. Era você! E, apressadamente, perguntei: "Quando você voltou?".
Não fazia sentido nenhum, meu melhor amigo de infância e namorado da adolescência tinha voltado da França e eu nem sabia. Tínhamos perdido o contato, é claro. Mas te rever, depois de 10 anos, me fazia a pessoa mais feliz do mundo. Você conseguia ser mais lindo do que eu lembrava, cabelo nos ombros, barba e a voz suave como sempre, a voz mais perfeita que eu já tinha escutado em toda minha vida.
Você chamou seus pais para ficarmos todos juntos, do mesmo jeito que tinha sido há anos, conversamos por horas e eu pedi "Canta, por favor!". E, claro, a resposta foi "só se você cantar comigo", como eu podia recusar? Até porque você pediu minha mãe para escolher uma música, e ela escolheu a minha música preferida.
Cantamos em dueto, como se estivéssemos falando o que estávamos sentindo. E era exatamente isso! Nós sabíamos que aquilo que estávamos cantando era o que queríamos falar um para o outro depois de tanto tempo longe.
E depois de 2 anos do nosso reencontro continuamos juntos. E (nem posso acreditar!) amanhã é domingo, o nosso domingo. Às 11h da manhã estarei entrando na Igreja, vestida de branco, cantando, mais uma vez, um dueto de "Pra Sonhar" com você.
E aí, estaremos juntos, "indo sem data pra voltar".
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